BICICLETA É SAÚDE, É AÇÃO
SE EXISTE UMA PONTE PARA UNIR A CIDADE PARTIDA, SEUS TIJOLOS SE
ORGANIZARAM SOBRE RODAS NA MANHÃ DESTE DOMINGO, 1º DE MARÇO
Ciclistas reunem-se aos pés do monumento natural, Pão de Açúcar
(foto-GabiHermes)
Ciclistas reunem-se aos pés do monumento natural, Pão de Açúcar
(foto-GabiHermes)
Manifestação contundente de carioquice, pacífica
e genuína, foi o presente que ciclistas, motoristas e pedestres encontraram
para oferecer ao Rio de Janeiro, neste domingo 1 de março de 2015, quando a
cidade, de natureza Maravilhosa, comemorava 450 anos.
Márcia Ferreira, alunos, Aline (vítima de tentativa de roubo), coach Bruno Xavier
e Gabi Hermes do projeto Mentes de Ferro
Márcia Ferreira, alunos, Aline (vítima de tentativa de roubo), coach Bruno Xavier
e Gabi Hermes do projeto Mentes de Ferro
Ainda que nenhum evento da programação oficial
dos #Rio450anos mencionasse o assunto #bike, tampouco o prazer de se locomover
pelo Rio de Janeiro com vento na cara, seja por esporte, a trabalho, ou
passeio, a galera do pedal deu seu recado.
Faixas e dizeres cobravam dos próprios ciclistas seus DEVERES ao utilizar a bicicleta como
meio de transporte e um caderninho foi distribuído contendo artigos do Código
Brasileiro de Trânsito (CTB) sobre os ciclistas.
(foto-GabiHermes)
(foto-GabiHermes)
Cerca de 500 ciclistas estavam presentes. Entre eles, a
fisioterapeuta Aline Campus Nambu, vítima de um tentativa de roubo no dia oito
de fevereiro, domingo, às sete e trinta da manhã, no Aterro do Flamengo.
Aline da Equipe Tribus e Gabi Hermes do projeto Mentes de Ferro
Aline da Equipe Tribus e Gabi Hermes do projeto Mentes de Ferro
“Era um treino de uma hora, em que eu giraria uns vinte e cinco
quilômetros de mountain bike. Logo na minha primeira volta, fui abordada por um
marginal portanto uma enorme faca. Ele me mandou entregar a bicicleta e
apavorada, soltei a sapatilha e entreguei a bike. Num momento de pavor, susto e
sensação de total impotência, vi o bandido indo embora com minha bike, quando o
ciclista que nem conhecia resolveu agir por conta própria. Ele e um amigo
pedalaram frte e alcançaram o bandido pelos gramados do Aterro, um deles
segurou a mão do bandido que estava com o facão e jogou a arma longe, soltou o
meliante e os corajosos esportistas conseguiram recuperar a minha bike em
segurança. É chocante viver uma situação como esta e saber que sou mais uma na
estatística da violência contra atletas, antes de tudo cidadãos, em uma cidade
sede das Olimpíadas em 2016. O que me trouxe a esta manifestação foi a
solidariedade, a mesma que levou o ciclista a recuperar a minha bike, aquela
atitude deu, pelo menos ao meu caso, um final feliz.” – Aline.
Enfim, como diz o SAMBA
BIKE :
“BICICLETA
É SAÚDE, É AÇÃO, VOU DE BIKE, VOU DE BICICLETA, PEDALANDO FELIZ PRO MEU RIO DE JANEIRO, BATO PALMA E PEÇO
BIS”
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