Rio+20 sem approach plural ou inclusivo


No Fórum de hoje percebi a necessidade de a Cúpula dos Povos ajudar a dar escala a tradução da Rio + 20 para a população.  Só a nossa imprensa não dará conta de informar! "A língua da Conferência, não poderia ser outro, é o Inglês" escutei de um voluntário hoje.


Os cientistas hoje falaram do sentido da produção acadêmica no contexto da economia verde.
Falou-se em uma Economia mais critica e produtiva, também e que os movimentos sociais não estão esperando os cientistras e sim as soluções. Que as soluções estão vindo das corporações que provocam novas políticas públicas. As corporações também devem dialogar com a comunidade científica, mas não servir a ela, no contexto do desenvolvimento sustentável a academia de ser ética e defender os prinícpios internacionais que regem esses valores da sustentabilidade.

Os cientistes devem ter um approach plural, um diálogo de multipartes. Aqueles que produzem os indicadores devem se envolver com as comunidades atingidaspela injustiça social.

Em vinte anos produziram os mais indicadores ambientais do que sociais. Nossa sociedade evoluiu mais em termos ambientais do que sociais.

O Brasil, com o programa Fome Zero  e outros programas de transferência de renda como Bolsa Família, Bolsa Escola, etc., conseguiram tirar da escassez absoluta milhares de brasileiros, mas precisamos de fato incluir socialmente e ambientalmente esses indivíduos e para isso precisamos provê-los de educação e fazê-los enchergar os benefícios dessa informação, como usá-la para transformar definitivamente a sua realidade e do seu entorno, qualificar a mulher,etc., para promover  a erradicação da pobreza, um dos temas da Rio+20.

No Brasil ainda tivemos avanços na redução do desmatamento, nas tecnologias e na legislação de controle de poluição, mas estes avanços ambientais não foram os mesmos na área social.

Países ricos, desenvolvidos, buscam hoje mitigar os impactos ambientais, pois a sociedade por lá - ainda que em transformação provocada pela crise que estourou a partir de 2007 e não parou mais de se expandir pelos EUA e Europa - não convive com a pobreza extrema com a qual convivemos.

Os cientistas por lá evoluiram suas teorias, tecnologias e inovações para beneficiar o ambiente natural, mas não evoluiu em indicadores e tecnologias sociais.

Focar em novos indicadores de desenvolvimento como índices que estrapolem os limites do PIB, talvez pressionem a evolução também na área social.

A Economia Verde propoe o equilíbrio entre as duas curvas evolutivas, o manejo sustentável, as cooperativas, novos negócios que substituam a velha fórmula onde um ganha o outro tem que perder, enfim estas foram algumas reflexões de hoje!

Partindo agora para:
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