GESTÃO DE TERRITÓRIO - Metodologias de Diálogos
METODOLOGIAS QUE
PODERÃO SER APLICADAS no projeto:
"- Esporte e Sustentabilidade -
Negócios Sociais para Esporte + Seguro na Cidade Olímpica®"
Negócios Sociais para Esporte + Seguro na Cidade Olímpica®"
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO PARTICIPATIVO
Iniciando o
planejamento participativo:
O que é a o
Planejamento Estratégico Participativo?
Um
escola diferenciada de planejamento, com o propósito de distribuir e equilibrar
o poder, possibilita decidir juntos “o que” e “para que”² fazer combatendo a
neutralidade e buscando coletivamente como contribuir na construção de uma
realidade mais justa, igualitária e com desenvolvimento contínuo. O PEP busca o
envolvimento da comunidade, a representatividade dessas pessoas no
gerenciamento do projeto, gerando benefícios notáveis para todos, como
conhecimento das problemáticas das áreas e “desculpabilizando essas pessoas”³ e
estimulando o envolvimento e o comprometimento no desenvolvimento das
atividades. A participação efetiva permite um aprendizado recíproco, maior
compreensão das dificuldades enfrentadas para implementação das mudanças
organizacionais, ações, e projetos, sensibilizando e por fim gerando cooperação
para vencer as dificuldades juntos, com co-responsabilidades para obtenção de
resultados positivos para todos.
MÉTODOS DE
APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
Primeiras
atividades em comunidade:
OFICINAS
Objetivos -
aprender fazendo, foco nas trocas de vivências e integração, diferenciando
participação de presença.
Ferramentas
- Visualização Móvel – técnicas de METAPLAN¹, tarjetas de cartolinas coloridas
e claras, com tamanhos e formatos diferentes feitas por cada um. Serão usadas
para registro das ideias, propostas, opiniões, e fixadas em um painel para
visibilidade de todos.
PROGRAMAÇÃO
DAS OFICINAS:
1- Apresentação dinâmica;
2- Apresentação dos assessores e dos
objetivos da oficina, intenções, explicação da programação da oficina e
proposta do projeto;
3- Discussões sobre os treinos
esportivos, oportunidades, seus benefícios, a importância dos Jogos para a
cidade, seus problemas, conservação das estradas, da natureza, integração
social, segurança, como os atletas podem contribuir;
4- Colocar essas ideias em tarjetas e
colá-las;
5- Organizar grupos com ideias e
propostas parecidas, para cada tema ter um desenvolvimento, como implementá-lo,
como ser protagonista e se colocar dentro do processo;
6- Apresentação dos trabalhos;
7- Celebrar o início do planejamento
participativo.
PRÓXIMO
ENCONTRO REUNIR TUDO PARA QUE TENHA UMA LÓGICA UM SÓ OBJETIVO, INTEGRADO COM AS
NECESSIDADES LOCAIS, CAPACIDADE E VONTADE DA COMUNIDADE.
DIÁLOGO
OU INVESTIGAÇÃO APRECIATIVASOMADO AO COACHING
A Investigação Apreciativa foi
desenvolvida pelo Dr. David L. Cooperrider, Professor da Universidade Case
Western Reserve University (Case) em Cleveland, Ohio – EUA, onde chefiou o
Departamento de Comportamento Organizacional, considerado o melhor do mundo em
pesquisas publicadas no Financial Times em 2003 e 2004.
O foco desta metodologia está em
tudo o que é positivo nas pessoas, nas organizações e no seu entorno.
“As organizações não são problemas,
mas redes de relacionamentos conectadas a uma infinidade de capacidades e
fortalezas”- disse Cooperider. Para ele, existem núcleos vitais cheios de
recursos e potencialidades a serem libertados, trabalhados. A metodologia vai
buscar esse núcleo, por meio de indagações apreciativas, do diálogo, de
motivaações com histórias de sucesso, valorizando a vida, movendo sentimentos,
exercitando a curiosidade e promovendo inspiração para a mente visionária.
Não valoriza as críticas ou os
diagnósticos (que para ele são os supostos déficits), mas parte do princípio de
que toda a gente e organizações e o seu entorno
têm capacidades positivas.
Por meio de perguntas de coaching,
abertas e desafiadoras, desvendam-se os valores e as habilidades,
potencializando o otimismo e gerando um estado emocional de disponibilidade e confiança.
Neste estado as pessoas ficam predispostas a protagonizar soluções
É composto de 4 etapas o ouvir para
valorizar, visualizar essas potencialidades, determinação de um tema central do
núcleo positivo sobre o qual se baseará o diálogo e a inovação para soluções
coletivas e criativas.
Flash Mob´s
É
a abreviação de “flash mobilization”, que significa mobilização rápida,
relâmpago. Trata-se de uma aglomeração instantânea de pessoas em um local
público para realizar uma ação previamente organizada geralmente nas redes
sociais.
Círculo
Os
participantes sentam-se em círculo. O coordenador/mediador/facilitador/assessor
explica a dinâmica do círculo de diálogo. Formamos um ou dois círculos
dependendo da quantidade de pessoas. Mais de 25 indicado formação de dois
círculos um dentro do outro. Duas pessoas responsáveis por fazer com que o
coordenador siga este modelo e façam todos os registros.
Momento
inicial: apresentar os propósitos do encontro,
da organização, das pessoas que estão ali, apresentá-las, explicar que
trata-se de uma escuta, que poucos de nós tivemos a oportunidade de sermos
escutados. O círculo é o momento de falar sobre os temas que queiram.
Algumas
palavras geradoras de diálogos já estarão definidas e dispostas no chão, em
tarjetas de uma única cor, mostrando união. São palavras que direta ou
indiretamente estejam alinhadas* . Os participantes deverão olhar, ler, saber
quais são elas e colocar outras, cortar e escrever (ou pedir ajuda para
escrevê-la) e dispor no chão.
Feito
isso, cada um escolhe uma palavra. Se mais de um escolher a mesma, formar duplas,
ou trincas, quantos forem. Cada um refletirá e as trincas/duplas conversam
sobre as palavras e tentam responder às perguntas:
Por
que escolheu a palavra?
Qual
entendimento tem da palavra?
Que
dimensão pessoal e coletiva possui?
Que
desafios nos aponta a serem enfrentados na prática?
Como
fazer ter significado para si e para a comunidade?
A
palavra te estimula a agir?
Motivados
pela palavra que ações faria para que a palavra afete positivamente a vida de
todos?
Concluída
esta etapa, reúne-se novamente o(s) grupo(s) para apresentação das respostas/ideias
e propostas. Cada integrante, trinca/dupla comenta sobre as conclusões a que
chegaram e coloca as palavras no meio do círculo, de forma aleatória ou
interagindo com as já disponibilizadas,
podendo ou não formar um desenho.
Após a apresentação de todos os grupos, os participantes que quiserem se
oferecem para resumir o círculo de diálogo.
Durante
o resumo os representantes podem mudar os lugares das palavras no desenho
formar um novo diagrama que espelhe as idéias do grupo, mas explicar porque
mudou para o novo desenho. Se todos concordam ou querem mudar algum detalhe.
Para
encerrar esta etapa, o coordenador/mediador/facilitador/assessor promove a
reflexão final com base na seguinte questão: Com base nas reflexões que
surgiram neste círculo de diálogo, que propostas vocês fazem para a comunidade?
PALAVRAS GERADOAS E
QUADRO DE NÚMERO DE VEZES QUE FORAM MENCIONADAS
CELEBRA-SE
A CONQUISTA DO OBJETIVO/BEM COMUM! Pergunta-se se participariam de outro
círculo, se gostaram se fariam isso com um grupo se tivessem oportunidade,
ondee com quem seria?
Tudo
tem que ser registrado, foto e vídeo.
Numa
outra etapa/encontro o círculo de diálogo, o coordenador/mediador/assessor
facilitador resgata o objetivo/bem comum e conecta com outras possibilidades de
bem coletivo. Neste momento, é possível retomar o registro das propostas para o
documento final construído junto e assinado por todos, para a formalização de
uma Carta de Recomendações/Intenções e compromissos que será considerada para a
elaboração de um projeto mais consistente e de acordo com as
necessidades/expectativas da comunidade.
¹Alemanha –
1970 – Consultoria Metaplan técnica para comunicação em grupo transformada em
metodologia.
²fonte
Danilo Gandin gaúcho, Mestre em Educação com ênfase em Planejamento Social
³Profª
Cristina Salomão – M.B.E EGS 2011-2012 / IE – UFRJ
*Adaptação
Gabi Hermes, inspirada pela escuta pedagógica e influenciada pela vivência no
Hub
OUTRAS A
SEREM ESTUDADAS:
Partipâmetro
-
10
passos
No
ritmo do corpo
5
passos
Descoberta
Word café
Open space
Hacker space
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