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Mostrando postagens de abril, 2012

ESPORTE X SUSTENTABILIDADE - COPA E GESTÃO DE TERRITÓRIO

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Área de isolamento ao redor dos estádios é exigida pela FIFA e ignora cultura e desenvolvimento local Manifestações populares colocam em cheque as vantagens dos grandes eventos Por que só empresas e sociedade civil buscam se aprofundar na Gestão de Território? Trata-se de uma metodologia de construção de diálogo e de co-criar mecanismos de crescimento compartilhado entre sociedade e as atividades empresariais de empreendimentos que se instalam numa determinada região. Qualquer atividade gera impacto ambiental e social. Com a FIFA não é diferente, ou é? Como ficam os artesãos das garrafinhas de areia colorida da região do entorno dos estádios em Fortaleza? Pela Fifa isso “NÃO PODE”! A Fifa já patenteou inclusive a frase”Fortaleza, cidade-sede da Copa 2014”. O “Tropeirão do 13” é um prato típico dos arredores do Mineirão. Poderia gerar emprego e renda na região durante o mundial, além de valorizar/exportar tradicional culinária nacional. Estabelecimentos usam em suas fachadas marca

PRIMEIRA EXPERIÊNCIA INDÍGENA DE REDD

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4 milhões ao ano até 2038 será a rentabilidade dos índios suruís, da Amazônia, com uma nova commodity, o carbono da floresta mantida em pé. O projeto com os índios suruís começou a ser desenhado há quatro anos. Em 2008, o chefe da tribo Almir Suruí (37) ganhou fama ao se tornar parceiro do Google para monitorar o desmatamento na terra indígena. Os desafios foram muitos, desde o envolvimento de 25 aldeias (1350 pessoas) e a expulsão de uma centena de madeireiros,  até demonstrar  para pessoas que mal falam o português que manter a floresta em pé é mais lucrativo a longo prazo. O mercado ilegal de madeiras gera segregação e desigualdades de renda dentro das comunidades indígenas. Em 2007, começaram as negociações para implementação do REDD. A ONG americana Forest Trends arrecadou doações para startar o projeto pioneiro. Cerca de US$ 1 milhão de dólares foi o custo da montagem do projeto, parte foi para o Idesam que projetou o quanto seria desmatado até 2038 sem o REDD. A outra par

GESTÃO DE TERRITÓRIO PARA FIFA É BALELA

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Área de isolamento ao redor dos estádios é exigida pela FIFA e ignora cultura e desenvolvimento local. Por que só empresas e sociedade civil buscam se aprofundar na Gestão de Território? Trata-se de uma metodologia de construção de diálogo e de co-criar mecanismos de crescimento compartilhado entre sociedade e as atividades empresariais de empreendimentos que se instalam numa determinada região. Qualquer atividade gera impacto ambiental e social. Com a FIFA não é diferente, ou é? Como ficam os artesãos das garrafinhas de areia colorida da região do entorno dos estádios em Fortaleza? Pela Fifa isso “NÃO PODE”! A Fifa já patenteou inclusive a frase”Fortaleza, cidade-sede da Copa 2014”. O “Tropeirão do 13” é um prato típico dos arredores do Mineirão. Poderia gerar emprego e renda na região durante o mundial, além de valorizar/exportar tradicional culinária nacional. Estabelecimentos usam em suas fachadas marcas que não são as patrocinadoras do mundial de Futebol do Brasil em 2014. O rai

MINÉRIOS DE CONFLITO

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Na África Central o minério extraído da República Democrática do Congo está na mão de milícias. A região é rica em minérios diversos. Filmes como "Wolverine" e "Diamante Negro" já retrataram a fúria do ser humano na extração deste recurso. Derivados de conlimbita-tantalita são matéria prima para a fabricação de celulares e turbinas gigantes, cassiterita vem do estanho e é usada em latas de café e placas de circuito, wolframita compõe lâmpadas e ferramentas mecânicas e o ouro é excelente condutor eletrônico e abastece as joalherias. Estes minérios de conflito estão no foco das preocupações de organizações humanitárias. Já parou para pensar que um Iphone, anéis, colares e brincos, podem ajudar a armar rebeldes no Congo autores de crimes, como: genocídio, violência sexual e crianças soldados?? Rastrear a origem de cada metal refinado custa caro, cerca de US$ 16 bilhões, conforme reportagem publicada no NYT desta segunda-feira, 2 de abril de 2012. O rastreamento t