Sistema da economia de materiais
EXTRAÇÃO->PRODUÇÃO->DISTRIBUIÇÃO E DISPOSIÇÃO
Esse sistema conta a história das coisas no mundo. Trata-se de um sistema linear num planeta finito. Um sistema em crise, que esbarra em uma série de limitações.
Em termos de extração, os recursos naturais representam o limite. Eles estão acabando: 1/3 dos recursos naturais do planeta foram consumidos só nas últimas três décadas.
Nos EUA restam apenas 4% das florestas originais e 40% das águas estão poluídas. A população daquele país representa 5% da polupação total do globo e sozinhos os EUA consomem 30% dos recursos naturais, o que significa que, se todo o mundoconsumisse como os EUA, precisaríamos de 3 a 5 planetas. Restam duas opções para eles: aproveitar a riqueza dos outros e ainda instalar fábricas sujas no terceiro mundo ou em países em desenvolvimento.
Mundialmente, 75% dos viveiros de peixes e 80% das florestas originais estão exauridos. Só na Amazônia 2.000 árvores são derrubadas, ou queimadas por minuto.
Em termos de produção, a poluição representa o limite. Nessa etapa do sistema os recursos são transformados em materiais, cerca de 100.000 produtos químicos são usados nas trocas comerciais, hoje. Só alguns são testados, para avaliar o impacto na saúde e nenhum testado quando interage com outros. Não sabemos os reais efeitos colaterais e os custos para o meio ambiente quando ocorre a sinergia desses elementos tóxicos que consumimos no dia a dia. Exemplo são os retardantes de chama bromados os RCBs
Na etapa da distribuição, quando os materiais entram na casa e no corpo da população, a principal preocupação dos sistema é manter os preços baixos, o consumo alto e o estoque girando.
Nós realmente pagamos pelo que compramos? As pessoas dpo mundo globalizado é que arcam com os custos reais das mercadoriais que compramos, quando perdem recursos naturais utilizados como matérias-primas, quando perdem o ar limpo com a produção industrial, quando 30% das crianças do Congo param de estudar para procurar coltão, material precioso usado na fabricação de aparelhos eletrônicos baratos e descartáveis, através do sistema o povo contirbui para que outros consumam e nenhuma dessas perdas entra no livro de contabilidade, porque esses custos são externalizados.
Sobre o consumo, algumas observações: não somos mães, pais, professores, jornalistas, engenheiros, biólogos ou economistas, somos CONSUMIDORES. É a identidade inerente ao ser humano contemporãneo. Para se ter uma ideia 99% das coisas que compramos são descartadas em menos de seis meses. Isso foi planejado após a II Guerra Mundial. Para reerguer a economia, Victor Lebow, analista de varejo norte americano, ditou as regras: "Nossa economia altamente produtiva exige que façamos do consumo o nosso meio de vida". E as estratégias para alcançar o consumo são:
- OBOLÊNCIA PLANEJADA ou "desenhado para o lixo";
- OBSOLÊNCIA PERCEBIDA (quando somos convencidos de que temos que trocar bnes de consumo, mesmo ainda úteis, por algo com aparência mais moderna).
Soluções para o sistema em crise: pensar em sustentabilidade e igualdade - química verde, lixo zero, produção circuito fechado, energia renovável e economias locais. Reciclar ajuda, mas não resolve:
- porque para cada lata cheia de resíduos que uma pessoa coloca na calçada, outras 70 foram produzidas;
- porque nem todo o lixo é reciclável, pelo simples fato de que não desenham para seja reusado!
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